quinta-feira, 14 de abril de 2011

A vida de um poeta!

Ser um poeta não é só escrever coisas bonitas.
Ser um poeta é uma vida de amor e esperança.
Ser um poeta é viver com alegria no coração.
Um poeta não é uma pessoa especial é uma pessoa tímida.
Quase todos os poetas famosos já foram tímidos ou são, se você quiser ser um de nós e só acreditar em sua  vida.

Em nome de todos os poetas.

4 comentários:

  1. PRA QUE TANTO ORGULHO?

    A nossa vida é como sopro,
    Pode demorar muito tempo
    E também pode durar pouco
    Como uma vela no vento.

    A nossa vida é passageira,
    Quanta gente eu vi desaparecer
    Do Distrito de Bananeiras
    Que nunca mais pude rever!

    Quanta gente tão poderosa
    Que não resistiu a Morte!
    Quanta gente famosa
    Que tinha talento e dote

    E já não existe mais!
    Pra que tanto orgulho
    Que essa gente traz,
    E se acaba nos entulhos!

    Não pense que há algo novo,
    Tudo já existiu no passado,
    Quando existia um povo
    Que não deixou registrado.

    Como não sabemos disso,
    No futuro seremos esquecidos
    Dum povo que está previsto
    Para um tempo mais evoluído.

    Um dia nós seremos apagados
    Da memória deste mundo,
    Nunca mais seremos lembrados
    Se não tivermos amor profundo.

    Então vale a pena viver
    Fazendo sempre o bem,
    Para quando a gente morrer
    Ser lembrado por alguém.

    Se nada de bom a gente fizer
    Será tudo riscado do livro,
    E quando Jesus de Nazaré
    Já tiver tudo concluído,

    Vai chamar pelo próprio nome,
    Todos vão se comparecer,
    Criança, jovem, mulher e homem
    E seu nome deve então aparecer.

    Por isso não se iluda
    Com esta vida material,
    Se há dificuldade peça ajuda
    Para não entrar no mal.

    Se já vivemos no sofrimento
    Praticando o bem,
    Imagina um vil pensamento
    Que não considera ninguém!

    Achamos a vida complexa,
    Por isso é maravilhosa assim.
    Quando fazemos as coisas certas
    Claro, vivemos sem pensar no fim.

    Mário Querino – Poeta de Deus

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  2. LER TUDO QUE FOR PRECISO

    Na minha boa visita
    Entrei em algum ambiente,
    Então meu olhar avista
    Uma pergunta inteligente:

    O que a leitura pode
    Fazer por você?
    Talvez você não concorde,
    Mas procurei entender

    Para então eu rabiscar
    Uma poesia assim,
    Repleta de saber e enviar
    Para esse mundo sem fim.

    Uma excelente leitura é
    A base mais fundamental
    Que deixa o homem de fé
    Sábio e também intelectual.

    Desenvolve a sua ideia,
    Mostra mais possibilidade
    De participar da Assembleia
    Com mais criatividade.

    Dá uma grande facilidade
    Para escrever um texto,
    Faz falar com propriedade
    E não revela preconceito.

    Dá mais compreensão,
    Aumenta seu vocabulário,
    Desenvolve a comunicação
    E interpreta o Poeta Mário.

    Faz a boa ligação do juízo
    Com o bom discernimento,
    Facilita ler o que for preciso
    E não mostra acanhamento.

    Uma boa leitura faz
    Ganhar muito Dinheiro,
    Ler a carta do Pai
    E ser do Blog companheiro.

    Oferece uma boa condição
    Pra acessar a amiga Internet,
    Faz dividir com os irmãos
    Assunto que lhe enaltece.

    Concebe uma habilidade
    E aumenta o conhecimento,
    Conduz à felicidade
    E eleva os pensamentos.

    Uma excelente leitura faz
    Expressar seus sentimentos,
    Que você sempre traz
    Com fé e contentamento.

    A leitura é tudo no mundo,
    Tudo depende da leitura,
    Por isso tenho amor profundo
    Por esta notória cultura.

    Às vezes fico chateado
    Porque o dia passa de repente,
    A noite não tem colaborado
    E dá profundo sono a gente.

    Todavia fico tranquilo
    Esperando para redigir,
    Quando vou ler cochilo,
    Largo tudo e vou dormir.

    Acho que estou dormindo,
    Estou sonhando com poesia,
    Deus levanta Mário Querino
    Antes de amanhecer o dia.

    Então ligo o computador
    E começo então a escrever,
    Depois com muito amor
    Posto para o povo ver e ler.

    Por isso eu digo assim
    Com veemência e ternura:
    Nada é melhor pra mim
    Do que a Escrita e a Leitura.

    Mário Querino – Poeta de Deus

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  3. CADÊ A MINHA REALIDADE?

    Dia sete de setembro passou
    E não houve o desfile gentil,
    Que sempre a gente desfilou
    Por todo o nosso Brasil.

    Nesta região havia
    Banda para tocar
    E todo mundo via
    O povo na rua marchar.

    Já faz alguns anos
    Que não existe mais,
    Neste cantinho baiano
    A comemoração que se faz

    No dia sete de setembro.
    Achava muito importante,
    Por isso ainda me lembro
    Do tempo de estudante.

    Já fiz papel de Dom Pedro,
    Quando eu era adolescente,
    A espada me tirava o medo
    E o receio de tanta gente.

    Porém, hoje, tudo mudou,
    O povo está civilizado
    E nunca mais desfilou
    Assim como no passado.

    Não sei qual o motivo
    De extirpar deste jeito,
    Achava tão significativo
    E nos trazia um respeito

    O grito da Independência,
    Que todo ano o povo
    Com muita veemência
    Ouvia com fé de novo:

    “Para o bem de todos
    E felicidade da nação,
    Digo a este amado povo
    Que fico!”Com satisfação,

    Eu também já gritei
    Na Praça de Bananeiras,
    Quando eu desfilei
    Sem nenhuma brincadeira.

    Fizeram-me uma barba
    Como a de Dom Pedro,
    Obviamente isso me dava
    Uma postura sem medo.

    Realmente o Hino Nacional
    Chamava-me a atenção,
    Era o momento lacrimal
    Dos meus olhos e coração.

    Muitas vezes a gente ia
    Para a cidade vizinha
    E comovido assistia
    O desfile da região minha.

    Hoje todo mundo acha
    Que já é independente.
    Por isso não carece marcha
    Assim como antigamente.

    Se nós analisarmos bem,
    O Brasil não tem brasileiro.
    Pois não vemos ninguém
    Se doando por inteiro.

    O povo vê na televisão
    Os interesses próprios,
    Não para o bem da nação,
    Mas sim de seus negócios.

    Lembro o sete de setembro,
    Quando ainda adolescente.
    Crianças choravam querendo
    Assistir os desfiles decentes.

    Como era tão difícil carro
    Aqui em nossa região,
    A gente pagava muito caro
    A passagem de caminhão.

    Muitos iam de animais
    Assistir o desfile na cidade.
    Pois era bonito de mais
    E era a nossa realidade.

    Todavia, hoje tudo mudou
    As Escolas não têm prazer,
    O brasileiro desconsiderou
    E a cultura eu já vi morrer.

    Bananeiras está sem graça,
    O sete de setembro esfriou,
    Ninguém vê mais marcha,
    Até a Igreja já descartou

    Os pífaros e os zabumbas,
    Os fogos já estão escassos
    E o mar de vaidade inunda
    Os nossos corações fracos.

    Como dói essa vaidade
    No coração do Poeta!
    Cadê a minha realidade,
    Por que ignoro esta?

    Mário Querino – Poeta de Deus

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